'Ele tem o molho': ao som de tecnobrega, Curupira dançarino vira atração nas ruas de Belém durante a COP30
Ao som de technobrega, Curupira dançarino vira atração nas ruas de Belém durante a COP30
O Curupira, mascote oficial da COP30 em Belém, ganhou uma versão nada convencional durante a conferência do clima: caiu no tecnobrega e virou estrela de vídeos nas redes sociais. Figurando em uma carreta de personagens que circula pela cidade, o “protetor das florestas” aparece dançando, posando para fotos e interagindo com turistas e moradores, em meio ao fluxo de delegações e visitantes que acompanham o evento, o qual segue até 21 de novembro.
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Figurando em uma carreta de personagens que circula pela cidade, o “protetor das florestas” aparece dançando, posando para fotos e interagindo com turistas e moradores
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Figura mítica da cultura brasileira, o Curupira é conhecido como “guardião das florestas e dos animais”. Segundo a lenda, ele tem os pés virados para trás, o que ajuda a despistar caçadores e proteger a mata contra invasores e destruidores da natureza. A origem do mito está nas tradições indígenas, especialmente da região Norte do país, e é justamente esse personagem que, em Belém, acabou ganhando uma leitura pop, ao som de tecnobrega e melody.
Segundo a dona da carreta, Luize Monteiro, a ideia de colocar o Curupira no elenco de super-heróis e personagens infantis surgiu quando o mascote da COP30 começou a fazer sucesso pelas ruas.
“A gente viu que o Curupira tinha caído no gosto do povo, todo mundo comentando, tirando foto. Aí pensei em comprar uma fantasia igual e colocar o Curupira pra tremer na carreta. Depois da primeira vez, muitos clientes passaram a perguntar por ele, queriam bater foto e interagir pelas redes sociais. A demanda aumentou bastante e o Curupira, sem dúvidas, é um diferencial nas apresentações”, conta.
Curupira empunhando uma espécie de “bazuca” de fogos de artifício, efeito de pirotecnia típico das festas de aparelhagem.
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Vídeos mostram o personagem dançando ao som de versão melody de "Paradise", do Coldplay, e também empunhando uma espécie de “bazuca” de fogos de artifício, efeito de pirotecnia típico das festas de aparelhagem. Os registros viralizaram com comentários bem-humorados, como “Égua, isso é muito Belém aesthetic”, e “ele tem o molho”, para elogiar o gingado do Curupira.
Sem fazer parte da programação oficial da conferência, o Curupira dançarino acabou se tornando um símbolo espontâneo de como a cidade mistura folclore, música e humor enquanto recebe o mundo para discutir o futuro da floresta.
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